Velho do Farol

Porque sim.

Velho do Farol

30 de abril de 2007

Parabéns pra nós


Este blog fez seu terceiro aniversário este mês e, pra variar, eu esqueci da data. Antes que o mês acabe, faço o registro.

Há tempos eu desencanei de postar regularmente aqui, mas nunca me passou pela cabeça encerrá-lo. Ele é como a minha casa, ou a minha carteira de identidade. Quer saber quem é o Marcus, aquele cara cartesiano e sem muito senso de humor? Vai lá no Velho do Farol que você fica sabendo quem é.

Teve uma época em que eu pensava: "vou escrever todos os dias, ou pelo menos três vezes por semana no blog". Mas, sobre o quê? Os assuntos da moda? Desencavar links? Contar a minha vidinha? Ah, manter a atenção do público é muito complicado. Eu me sentia como uma puta oferecida, hehehe.

(sem nenhuma crítica a quem cultiva o seu leitorado, por favor)

Abaixo vai o meu top 5 dos melhores textos, os que mais me deram prazer de escrever:

O Iraque não precisa de liberdade: uma provocação, e também uma análise sobre a diferença entre viver numa ditadura ordeira e numa democracia sangrenta. Escrito em 2004, continua bastante atual.

O Netscape morreu: a pretexto de falar sobre os estertores do antigo navegador de internet, eu conto, desde os primórdios, a minha descoberta do mundo virtual.

Finados: lembrando o Dia dos Mortos e refletindo sobre essa característica dos seres humanos de não querer esquecer aqueles que se foram.

Trintão sem noção: o mais próximo que eu cheguei de transformar o blog num divã. Todo mundo cresce, mas alguns se recusam a isso, e talvez tenham bons motivos.

O lírio mimoso: se esse blog não tivesse mais nenhum outro motivo de existir, esse meu passeio lírico pelo universo do Círio de Nazaré bastaria. Meu texto favorito de sempre.

por Marcus Pessoa, às 16:56 -

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