10 de maio de 2007
Pidgin
Nunca fui fã de bate-papo pela internet, e quando tive que me render a ele, preferi adotar um programa simples e leve. Fico um tanto incomodado com a tranqueira brega do Windows Live Messenger e seus badulaques inúteis que sugam os recursos do computador.O Pidgin é antigo Gaim, um comunicador de código aberto que roda em Windows e Linux e conecta em uma grande variedade de redes de chat, entre elas a MSN, o IRC e o Google Talk. Ele chega agora à versão 2.0 e se mostra um programa maduro e de fácil utilização.
O Google Talk ganhou uma certa popularidade graças à integração ao Orkut e ao Gmail. Alguns amigos que passam o dia em suas respectivas senzalas -- que não permitem a instalação de comunicadores -- falam com o mundo exterior através do bate-papo do Gmail, que nada mais é do que o Google Talk integrado à página. Para instalá-lo no Pidgin, basta seguir a explicação do Google (e onde se lê Jabber, leia-se XMPP).
Eu uso as duas redes (MSN e Google) simultaneamente, e meus contatos ficam organizados numa lista única. A janela de conversas também é uma só, e quando estou falando com vários contatos ao mesmo tempo, eles aparecem em abas.
O Pidgin tem correção ortográfica e um recurso muito útil: eu posso ver se aquele contato no MSN com quem eu não falo há um tempão ainda me tem na lista dele -- facilmente e sem ter que recorrer a esses sites que tem por aí.
O programa tem algumas limitações, e a principal delas é a ausência de conexão por áudio e vídeo. Existe um projeto paralelo para adicionar esse recurso, mas não esperem isso para breve.
De outras limitações eu gosto: ele até recebe aquelas imagens animadas pentelhas que os usuários do MSN tanto gostam de usar como ícones, mas não permite salvá-las em seu próprio arquivo. Também não funciona aquela coisa inútil, os winks.
Até o momento, tem satisfeito plenamente as minhas necessidades.
por Marcus Pessoa, às 15:18 -